Boas vindas

O objetivo principal deste blog é edificar vidas.

Os artigos e informações aqui contidas visam tão somente tornar as pessoas mais conscientes de si; seguras na busca do entendimento sobre o mundo, os fatos, as pessoas; acreditem mais na construção de um mundo melhor e na beleza da criatura humana. Bom proveito !

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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Desfrutar


O brasileiro é complacente quando analisa outro país, mas extremamente rigoroso quando avalia seu próprio torrão natal. Essa atitude tem um lado bom. Faz o país se aperfeiçoar. Tem também um lado ruim.Cria um clima de reprovação e descrença, afetando sobremaneira a auto-estima do cidadão.
Depois de praticamente universalizar a educação, que era o grande desafio, a qualidade do ensino passou a ser o novo anseio da sociedade. Para atingir esse novo alvo, surge então um Plano que: ultrapassa o período de um governo (l5 anos);aperfeiçoa a avaliação de desempenho;cria metas com instrumentos de mensuração;prestigia o mérito;aumenta o piso salarial dos professores;amplia a jornada escolar;exalta o planejamento;contempla outros aspectos fundamentais para uma educação de qualidade.Houve um avanço. O Plano agora existe.Vamos, pois, comemorar alegremente e desfrutar das delicias do nosso amadurecimento.

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Buscai e achareis


E bem possível que, às vezes, quem busque não ache, bem como quem ache nem sempre esteja buscando. Mas isto só raramente. De um modo geral, na verdade, só acha quem procura, pois só procurando é que se acha. Essa é a regra geral. E é sobre ela que agora escrevo.
Existe a paz. Ela está em algum lugar. Devemos buscá-la. Com certeza achá-la-emos. Quem sabe se ela não está dentro de nós? Pode não ser fácil achá-la. Mas não é impossível descobri-la. Quem a procurar, com afinco e determinação, claro que achará.
A educação é necessária, é fundamental. Deve estar presente em todas as instituições: escola, igreja, família e sociedade. Ela às vezes fácil; às vezes, difícil; às vezes, real; às vezes, ideal; às vezes, verdadeira; às vezes, falsa.  Aquele que se propões a ser um educador deve, diuturnamente, buscar a verdadeira educação, o ideal pedagógico, não importando se seja fácil ou difícil achá-la.
             E em estando na busca constante, dessa educação, com certeza estaremos também bem perto de encontrá-la. Só não a encontraremos em definitivo porque o alvo é tão dinâmico que sempre é alterado quando encontrado. Devemos proceder conforme disse o Grande Mestre, Jesus Cristo, aos seus discípulos: “quem busca, encontra; quem bate, abre; a quem pede, será dado”. Estamos em busca da paz, da verdadeira educação, da escola ideal, útil, fiel ao aluno, à família, à sociedade, ao país.
Acredite no que o Mestre ensinou aos seus discípulos. Quem busca, encontra!


José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Um cisne diferente

Em uma solenidade, fiquei muito impressionado com um orador, Paraninfo da Turma de Doutores do ABC, quando, ao iniciar o discurso, cumprimentou primeiro as crianças que estavam se formando e, só depois, cumprimentou as demais “autoridades” que estavam compondo a mesa e presentes no recinto. A justificativa foi mais bela ainda: os mais importantes naquele momento são vocês, os Doutores do ABC. Com isso, senti logo que ele era uma pessoa diferente, criativa e corajosa. Quando concluiu o discurso, não tive dúvida, ele era realmente uma pessoa diferente. Constate, você mesmo, lendo o discurso a seguir transcrito, o grande incentivo e uma forte dose de coragem que o texto traz, ajudando-nos a sermos pessoas diferentes, “donas do próprio destino, capitã da própria alma”, termo muito utilizado por Nelson Mandela. Algo tão  maravilhoso, só pode ser escrito por quem  verdadeiramente é e sabe ser diferente.
“Desejo nesta ocasião contar para vocês uma história que ouvi do meu filho de 11 anos. Trata—se da história de uma ave chamada cisne, mas UM CISNE DIFERENTE. Ele era ao mesmo tempo uma ave e uma idéia. Como ave, vivia na lagoa de Maraponga, em Fortaleza-Ce/Brasil. Pois como vocês sabem, os cisnes gostam de viver na água e adoram as margens das lagoas. Como idéia, morava no coração e percorreria vários lugares.
Um dia ele viu que todos os cisnes eram iguais. O que mudava neles era a cor. Mesmo assim, não havia muita variedade. Uns eram brancos com o bico alaranjado; outros brancos com o bico amarelo e outros brancos com o pescoço preto. E ele não queria ser igual a nenhum deles. Desejava continuar sendo cisne, mas um cisne diferente. Pensou em andar e nadar de cabeça para baixo, mas viu que não dava certo: chamava muita atenção e ainda atrapalhava tudo. Pensou em voar só com uma asa, mas notou que rodava, rodava e não saía do local. Pensou em ter um pescoço mais curto, e viu que não tinha jeito. Pensou muitas outras coisas, mas nada dava certo. At que um dia resolveu mudar a cor. Seria um cisne azul. Todavia, ele não desejava se pintar, queria ser transformado normalmente em azul. Queria ser diferente, mas partindo de dentro para fora. Foi pensando assim que passou a viver diferente dos outros. Procurava ser o mais agradável possível. Era útil a todos. Ajudava aos mais fracos, sem se cansar. Amava muito e evitava odiar. Não reclamava e nem xingava. Todos foram notando a sua mudança interior. Ele percebeu que já era um cisne diferente, mas continuava branco. Até que um dia ele sonhou que era azul. Deus havia atendido ao seu desejo de ser azul, como prêmio por ser um cisne de coração diferente. Eis que quando se acordou, o sonho tornara uma realidade, ele era realmente azul. Um lindo e suave azul. O cisne agora estava feliz porque era diferente por dentro e por fora.
Como idéia o cisne era uma escola também diferente, porque não era igual às outras, era uma escola azul.
Vocês também agora são diferentes. Antes não sabiam ler e nem escrever. Hoje já sabem ler jornais, revistas, livros, recados e bilhetes. Também já escrevem tudo o que desejam. Resta agora vocês usarem o que aprenderam, ajudando as pessoas serem mais felizes, o mundo a ser melhor e o Brasil a vencer suas dificuldades. Ninguém deve aprender só para si. Aprendemos para ajudar o próximo. É aí onde está o sentido do aprendizado. Fazendo assim vocês serão doutores do ABC diferentes. Vocês darão tranquilidade às pessoas, vocês serão azuis”.




José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com 

domingo, 27 de novembro de 2011

Crer ou não crer, eis a questão


Devemos crer em milagres, mas não esperar por eles. No entanto, devemos acreditar na capacidade humana de vencer obstáculos. Essa capacidade é uma dádiva divina que pode ser considerada superior ao próprio milagre. Todavia, há ocasião, sem dúvida alguma, que só um milagre resolve. Faz parte da pequenez do homem em relação à grandeza de Deus. Devemos acreditar no milagre e até solicitá-lo a Deus. Não devemos, entretanto, é esperar sempre por milagre. Devemos, sim, ultrapassar obstáculos. Aí reside a capacidade criadora do homem. Ele cria situações alternativas, descobre saída antes existente, mas não percebida. Somos seres eminentemente criativos. O criador assim nos fez.
Há décadas atrás, estávamos vivendo mergulhados numa grande crise. A situação não estava boa. O período era de dificuldades para todos os brasileiros, principalmente para nós educadores desse imenso país. E foi nessa ocasião que precisávamos acreditar na nossa capacidade de superar crises. A nossa responsabilidade era muito grande perante todos, principalmente perante nós mesmos. Precisávamos mostrar a nós mesmos que existia uma saída para a crise. Essa crise não era a primeira que enfrentávamos e nem seria a última. Mais do que ontem, já podíamos nos considerar bastante  experientes. Juntamos à nossa capacidade de superar obstáculos e à nossa experiência, o nosso ideal de educador. Então, percebemos que não havia possibilidade da crise ser superior à nossa força. Acreditamos que existia uma saída para a crise e que acharíamos essa saída. Foi o que aconteceu e enfrentamos bem a crise. Com ela aprendemos muito. O Brasil hoje é um pais bem melhor!
Sempre que você se ver mergulhado numa crise, não se deixe abater por ela. Pelo contrário, enfrente-a com determinação. Acredite no seu potencial criativo e parta em busca de solução. Se você não acreditar, com certeza ficará apenas na lamentação. E isso não lhe levará a lugar nenhum. Cada um deve se posicionar como achar melhor. O resultado dependerá de acreditar ou não. Crer ou não crer, eis a questão fundamental, cuja correta e corajosa resposta definirá se seremos vitoriosos ou fracassados.


José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
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sábado, 26 de novembro de 2011

Os melhores presentes


Receber presente é uma emoção muito forte. Produz uma sensação agradável. Trata-se de algo mágico, que ocorre, simultaneamente e com a mesma intensidade, tanto em quem recebe, como em quem dá. Eis a grande importância de um presente. Mas, essa emoção pode durar muito, como durar pouco; ter a capacidade de ser grandemente útil, mas pode não ter essa capacidade; é possível que traga benefícios, mas pode, ao contrário, ser prejudicial. Portanto, todo cuidado é pouco ao definir o presente a ser dado. Também, é necessário pensar bem como utilizar o presente recebido. Isso faz uma grande diferença no resultado do presente dado ou recebido. Esse comentário tem o propósito de provocar uma reflexão sobre o que “presenteamos” aos nossos alunos em sala de aula, durante os diálogos que ocorrem do dia a dia da escola e aos nossos filhos na convivência diária, nos momentos íntimos de análise e orientação de vida. Os presentes materiais são bons e devem existir sempre. Porém, os presentes abstratos, são mais preciosos e duradouros. Edificam para sempre. Mesmo que seus efeitos não sejam de imediato, são permanentemente compensadores. Santos Dumont presenteou à humanidade com a invenção do avião, mas morreu bastante decepcionado com o seu uso em guerra. Esse mesmo invento tornou-se indispensável para transportar pessoas, para salvar vidas. Apesar do inventor não presenciar, o avião tornou-se uma bênção para a humanidade. Devemos ser incansáveis na preparação dos nossos filhos ou alunos para a vida, presenteando eles com boas aulas, grandes ensinamentos, excelentes orientações, perfeitos exemplos de vida e uma salutar convivência. Esses são os melhores presentes.

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Janelas alternativas


É bom trabalhar com alternativas. Caso uma situação não dê certo, já temos planejado outro caminho a seguir. É prudente que assim procedamos em todos os aspectos da vida. Principalmente no campo educacional, onde devemos estar sempre em busca do melhor caminho. Mas, nem sempre isso é possível. Muitas vezes nos faltam idéias e disposição. É comum, em determinada situação, nos acharmos literalmente perdidos e sem contar com quem nos ajude a encontrar um caminho alternativo, uma nova maneira de olhar a situação. Nesse momento é necessário recorrer ao que a psicologia nos oferece: criar janelas alternativas. Isso não é complicado, basta exercitar um pouco. Tomemos por base um problema que nos aflige: a violência nos estádios. Está incutido na mente de muitos torcedores que torcer só é bom quando se tem uma exagerada paixão pelo seu time e uma violenta rejeição ao adversário. Daí a grande violência nos estádios. Para neutralizar essa situação, todos nós que operamos em educação, devemos incutir outro valor na mente dos que nos são próximos: esporte é bom quando é saudável; torcer é super legal, quando não violenta ninguém. Assim, quando vier em mente a violência, surge a janela alternativa “esporte tem que ser saudável”. A prática de utilização de janelas alternativas enriquece muito o processo educacional, podendo ser aplicada em toda e qualquer situação.

17/01/2011           

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com                            
 

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Gentiliza gera gentileza, também na sala de aula

Não basta combater a violência. É necessário germinar gestos educados e saudáveis. Trata-se de um contraponto para equilibrar o relacionamento humano.Há religião que centra toda a sua atuação apenas no combate ao erro, mas há aquelas que atuam mais na construção do acerto. Em educação, ocorre também o mesmo fenômeno. Há escolas, professores e famílias que priorizam apenas o combate à grosseria, mas há também aqueles que investem mais na exaltação da boa conduta e incentivam essa prática. Isso vem a propósito do recente estudo feito em Londres por importante escritório sobre tendências mundiais, cujo conteúdo foi objeto de análise em três publicações recentes no nosso Jornal O Povo. Trata-se da premissa “gentileza gera gentileza”. Chama a atenção das empresas para praticarem “atos aleatórios de gentileza” junto à sua clientela, pois os consumidores estão, hoje, exigindo essa postura. Ora, se o mundo empresarial está sendo convocado a ser mais gentil com o seu cliente, muito mais gentileza deve ocorrer com os que educam, vez que se trata dos nossos filhos, nossos alunos. E como atender essa convocação? Vamos aprender um pouco com as recomendações do reconhecido escritório de Londres. Elas foram produzidas para os empresários, mas podem ser praticadas pelos professores, especialistas em educação e pela família. Adaptando, eis algumas recomendações: a) seja gentil verdadeiramente, demonstrando que a atitude é seu estilo e não apenas uma técnica; b) seja pessoal, sem ser invasivo ou íntimo; c) seja compassivo, ouvindo as pessoas e praticando atos de compreensão; d) seja generoso, mas não de forma genérica e sim caso a caso; e) faça multiplicar suas idéias, praticando atos de gentileza que possam ser compartilhados pelas pessoas na sala de aula, na escola, em família; f) nunca se faça de bonzinho, de educado, apenas pratique e incentive a gentileza e deixe que as pessoas lhe tenham nesse nível. 



José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
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Um novo olhar

Olhar de novo, não significa necessariamente um novo olhar. Este implica em um olhar diferente, com outra maneira de ver as coisas, de entender os fatos, de analisar as pessoas. Alguém pode repetir um milhão de vezes um olhar e ver, em todas elas, a mesma imagem, o mesmo significado e, por via de conseqüência, chegar à mesma conclusão. Daí a necessidade de quem trabalha com gente, com pessoas, com vidas, procurar sempre ter um novo olhar. Repetidas vezes, um olhar diferente. Quer dizer, uma nova postura interior, em busca do olhar correto, até chegar à situação verdadeira. Quem assim procede, acaba se tornando uma pessoa sábia, equilibrada e justa. Tais pessoas tornam-se extremamente indispensáveis em qualquer grupo, por maior ou menor que seja. Tanto numa família, como numa escola, igreja,  comunidade, no trabalho ou no lazer. É exatamente isso que a humanidade precisa para ser mais feliz e bem sucedida. O relacionamento humano carece de pessoas que sempre tenham um novo olhar em cada momento, em cada situação. Pessoas assim, são verdadeiros educadores. Não importam onde estejam, são sempre uma luz, um caminho; não importa o que fazem, são e serão sempre grandes figuras humanas, educadoras por natureza.

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Leitura de texto e dos fatos

A vida nos ensina, e também exige, que na trajetória da vida é de fundamental importância crescer no entendimento de tudo que acontece ao nosso redor, mesmo que seja de forma lenta, contanto que seja constante. Quem assim procede amplia, e muito, o seu conhecimento, sua experiência e pode tornar-se um sábio, portanto um mestre. Dessa forma, nós que somos operadores da educação, compreendendo como tais, você que está lendo, pois todos nós somos educadores, os pais, os familiares, os professores, todos os que trabalham em instituições de ensino, líderes religiosos, quem, de uma maneira ou de outra, é considerado formador de opinião, líderes comunitários, síndicos de condomínios e quem exerce qualquer autoridade, temos a responsabilidade, e nos é imposta a obrigação, de crescer no entendimento correto das informações e dos fatos sociais e, o mais precioso, ser um agente da educação, buscando sempre abrir a mente dos que fazem parte de sua convivência ou área de sua atuação. Se assim proceder, estará construindo uma sociedade mais consciente e ciente de tudo que acontece. Se for omisso nessa missão, estará colaborando para aumentar os que têm olhos mais não vêm; têm ouvidos mais não escutam; têm a informação, mas não entendem; presenciam os fatos, mas não interpretam. Não é complicado proceder como mestre. Basta querer e valorizar essa atuação, nos mínimos detalhes: induzir a seguir as placas, em vez de dizer onde fica o local procurado; indagar se já verificou nos lugares costumeiros, antes de informar onde está o objeto; pedir para interpretar uma manchete de jornal ou explicar o sentido de determinada foto; identificar matérias no jornal ou num livro; analisar a tristeza da mãe ou o desaponto do professor; interpretar o texto numa propaganda, nas instruções do professor, do médico ou do síndico. Isso faz uma grande diferença!
     
José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com                                  

Opinião sobre a Lei Seca.

MIRAGEM 


Um forte desejo ou uma ânsia muito grande pode gerar distorções e até ilusões de óptica. É isso o que acontece no momento com relação à Lei Seca. De tanto se desejar um mundo melhor e uma sociedade mais pacífica, vislumbra-se, de imediato, que a simples proibição da venda de bebida alcoólica, após determinado horário, será o suficiente para atingir o patamar da tranqüilidade. Na verdade, vai contribuir e muito. Mas, a empolgação com o advento dessa lei, é algo preocupante. Tem efeito anestésico. Adormece a população e as autoridades. E como resultado, a análise mais profunda e as ações mais urgentes ficam postergadas. 

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ao estudante com carinho

Na produção artístico-musical, de maneira magnífica, o estudante brasileiro foi homenageado. E o foi, por meio de duas músicas maravilhosas, cada uma exaltando um aspecto de sua pessoa. Uma, cantada por Nelson Gonçalves, sucesso absoluto na década de sessenta, que exaltava, com a apaixonada expressão “LINDA NORMALISTA”, o romantismo e a beleza da estudante que se preparava para ser professora. A outra, mais recente, já na década de noventa, cantada por Wilson Nascimento, sucesso também em sua época, exaltava a beleza interior daquele que estuda, com a expressiva frase “CORAÇÃO DE ESTUDANTE”. Hoje, nossa Coluna Educação deseja fazer o mesmo: homenagear essa preciosidade de pessoa que é o estudante. Por isso, juntando-se às demais matérias do JORNAL DO LEITOR, os textos, o filme, o livro e as frases são totalmente dedicadas ao estudante. Sim, ele ou ela, (no restante do texto, sempre que possível, usaremos ela, mas você masculino saiba que está incluso), que estuda merece todo o nosso carinho, afago, meiguice e ternura. Principalmente nos dias de hoje, quando a pessoa do estudante, quase sempre, é colocada na berlinda, às vezes pelos próprios pais, seus professores e orientadores, pelas autoridades e mídias, também pela sociedade. Graças a Deus, a maioria não pensa assim. Pelo contrário, emociona-se com brilho nos olhos e amor no coração, sempre que ver a pessoa de um estudante no carro com a família, no ônibus, de bicicleta, a pé pela rua, nas lojas, nos bares, nos shows, na praia, no cinema, nos estádios, nas praças, na igreja, na roda de amigas ou com a pessoa que está amando, na entrada da escola, no pátio, na sala de aula,  ou sozinha, estudando, meditando, refletindo, aprendendo; às vezes tranqüila, às vezes insegura, animada ou abatida, mas sempre disposta e tocando a vida. Saiba que os erros e fracassos educacionais, até  um certo ponto, dependem de você, porém, muito mais é por culpa da sociedade, pelo sistema econômico  e  valores adotados; dos governantes, pela omissão ou incompetência, e, as vezes, até da própria escola, pela maneira como age e se estrutura, e dos pais, pelo modo como se posicionam e administram a família. Apesar de toda essa realidade, não se abata, não sofra, apenas aprenda e tire lições. Vá em frente. Passe por cima dos problemas. Lute por um mundo melhor e pelo seu projeto de vida. Na hora do pensar, não se esqueça que você é muito importante e conta com o nosso apoio, compreensão, amor e carinho.



José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A recuperação em 3D

Em qualquer circunstância, prevenir é a melhor solução. Isso vai da manutenção da casa, do carro, do dente, do dedo, do coração, passando pelas aulas perdidas, conteúdo não aprendido, indo até as questões de relacionamentos com os amigos, a pessoa amada, filhos e familiares. Mas, nem sempre somos zelosos na prevenção e, por isso, quando menos esperamos, o problema surge. Ai não tem alternativa, é partir para recuperar o perdido. Nesse momento, o cuidado deve ser redobrado. Falhamos na prevenção. O erro não pode se repetir na recuperação. Agora é necessário ter uma postura de reflexão e ação frente à situação onde a dor existe. Veja o aparato que é feito para recuperar um dente: percebe-se a dor, identifica-se o estrago, escolhe-se o dentista, os custos são calculados, define-se o tempo disponível, marca-se a consulta, outros compromissos são cancelados, desloca-se ao consultório, espera-se pacientemente ser atendido, a boca fica aberta por um bom tempo, o trabalho é iniciado, retorna-se tantas vezes quantas forem necessárias. Depois, no dia a dia da vida, é avaliado todo o processo. Se tudo correr bem, o dentista e o paciente estão de parabéns. Por que não empreender o mesmo esforço quando temos de recuperar uma amizade, um amor ou um conteúdo escolar? Na educação escolar, o processo deve receber uma atenção mais especial ainda. O aluno não aprendeu na época própria o conteúdo dado. Vieram as avaliações e ele não se saiu bem. A aprendizagem ficou defasada. Chegou o fim do ano e ele ficou para recuperação. Nesse momento, família e escola devem estar juntas. Ambas devem manter um olhar em 3D: a 1ª, focando o proceder do aluno, da família, do professor e da escola; a 2ª, focando o conteúdo aprendido e não aprendido; a 3ª, a avaliação num todo. Com essa visão, tenta-se recuperar a maneira de ser, o conteúdo e a nota. Todos são importantes. Recuperar só um não adianta. Se assim não for feito a defasagem continua e só a vida ensinará melhor.          


José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com 

sábado, 19 de novembro de 2011

Reproduzindo o que há de melhor

A vida é cheia de maus e bons exemplos. Em proporções maiores ou menores, nessa ou naquela situação, o fato é que ambos existem. Porém, é comum nos determos mais nos maus exemplos. É da índole humana agir assim. Em educação, essa inclinação é mais acentuada. Nota-se isso na sala dos professores, nas rodas de amigos e mesmo em família. Costumamos comentar exemplos de alunos, filhos ou parentes com práticas reprováveis. Os casos positivos, quase não reproduzimos. Um exemplo encontra-se nas Lamentações do Profeta Jeremias. Aconteceu quando ele constatou gravíssimos erros na conduta do povo. Já o Patriarca Moisés presenciou lamentações indevidas, quando o povo se impacientou pela demora dele em descer do Monte Sinai, com as tábuas dos dez mandamentos. A física quântica aponta a existência da Lei da Atração. Segundo ela, os bons pensamentos atraem pessoas boas e bons resultados, enquanto pensamentos negativos, atraem negatividades. Se for verdade, e não mudarmos de postura, demoraremos muito a sair das lamentações em educação.

Não vai aqui nenhuma restrição ao comentário do insucesso ou a existência da própria crítica. Elas são indispensáveis. Devem existir sempre. O que precisa ser evitado é reproduzir, em demasia, os erros, enquanto os acertos pouco são reproduzidos. Certa vez, na sala dos professores de um curso superior, todos reproduziam os fracassos da vida conjugal. Quando terminou o intervalo, uma professora comentou: sou bem casada há mais de trinta anos, adoro minha vida conjugal, mas não falei porque eles não dão nenhum valor esse tipo de exemplo. Assim, a timidez em comentar um bom exemplo, produziu o seguinte dado: num intervalo de vinte minutos, o tempo dedicado a boa experiência conjugal foi zero, enquanto o insucesso conjugal ocupou 100%. É conhecida uma máxima, atribuída ao Senador Virgílio Távora, que a pessoa não deve repetir o comentário ruim, para não colaborar com quem produziu ou espalhou. A Bíblia diz que a boca fala do que o coração está cheio. Se estiver cheio de mágoas, rancores e decepções, claro que essa será a fala. Daí a necessidade urgente de alimentarmos o nosso interior com os bons exemplos. Existe, e muito, filho educado, família participativa, aluno respeitoso, professor dedicado, dirigentes e técnicos escolares que levam a sério a boa educação.

Celebre, comente e reproduza a existência dessas pessoas. Será de grande valia.

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com

O uso da tecnologia: Prevenções Jurídico-Pedagógicas

O avanço tecnológico é algo maravilhoso e de extrema necessidade. Chega até mesmo a ser uma bênção para o ser humano. Não existe um segmento que não tenha se beneficiado, e muito, das novidades da tecnologia. Mas, o seu uso indevido, ou sem as cautelas necessárias, tem trazido sérios prejuízos para a humanidade.
No nosso caso, especificamente no segmento educacional, o uso na sala de aula, por parte do aluno, de equipamentos, tais como, APARELHOS CELULARES, MP3, MP4, WALMAN, IPOD E OUTROS SIMILARES, tem prejudicado sobremaneira o andamento das aulas, dificultando a regência da matéria e desviando a atenção do aluno para o ensinamento do professor, desperdiçando assim, tempo e dinheiro. Daí porque, sábia e preventivamente, as escolas, em quase sua totalidade, inibem essa prática. Se assim não fosse, a tecnologia deixaria de ser uma benção para se tornar um problema.
Para fazer valer a restrição ao uso indevido da tecnologia na sala de aula, no tocante a equipamentos, é indispensável que a escola deixe essa restrição bem clara em seu Regimento, no Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, na Agenda do Aluno, Site da Escola e nas diversas formas de comunicação com a família. A Legislação nos ampara. A escola deve agir com segurança e sem temor. A coragem é fundamental para quem se propõe a ser um educador.
Outro avanço da tecnologia que merece, também, muito cuidado, é a existência de uma variedade enorme de opções e recursos para se manter um relacionamento, de forma virtual, com pessoas dos mais diversos tipos e lugares, muitas delas desconhecidas, através do que chamamos SITES DE RELACIONAMENTOS. Isso em parte é bom, mas o seu uso indevido tem acarretado enorme prejuízo, estragando vidas, destruindo pessoas e aniquilando relacionamentos saudáveis.
Para administrar esse problema que o avanço da tecnologia nos trouxe, mais uma vez, a parceria escola/família é de fundamental importância. Ambas, precisam orientar e regular a utilização dos sites de relacionamentos. Para ajudar nesse sentido, o Sinepe tem orientado às escolas a fazerem constar em seus diversos instrumentos de comunicação, tais com Regimento, Contrato, Agenda e Sites, as seguintes orientações e instruções:
 É de inteira e exclusiva responsabilidade do(a) aluno(a) ou responsável legal ou financeiro o conteúdo inserido ou disponibilizado por estes, em sites de relacionamentos (orkuts, messengers, blogs, twinter, dentre outros) bem, como transmissões via e-mail ou mensagens instantâneas, não havendo ingerência da Escola, por se tratar de instrumentos de propriedade exclusiva de seus idealizadores, posto que a mesma não controla o conteúdo disponibilizado em tais serviços.
Os pais ou responsável declara estar ciente de que a tarefa de exercer o acompanhamento e o controle da participação do(a) aluno(a) em sites de relacionamentos, bem como as conseqüências advindas desse relacionamento, é de inteira e exclusiva responsabilidade da família.
O(a) aluno(a) e a família estão cientes e concordam que, mesmo sendo o conteúdo inserido ou disponibilizado por estes em sites de relacionamentos, bem como transmissões via e-mail ou mensagens instantâneas, de exclusiva responsabilidade dos mesmos, a escola poderá tomar medidas disciplinares se achar  que o comportamento no mundo digital interferiu no comportamento escolar.
Por fim, quanto aos professores, também é importante que a escola oriente e regule a sua participação nesses sites de relacionamentos. Principalmente, quando envolve a participação de alunos, mesmo que seja puramente sobre o conteúdo das aulas dadas. Para prevenir problemas de ordem cível, penal ou trabalhista, a escola deve deixar claro aos seus professores, pelo menos duas condições: 1ª.- Ao prestar o serviço educacional ao aluno, o professor fica impedido, sob pena de insubordinação, de utilizar os meios de comunicação informatizados (“messenger”, “orkut”, “skype”, “e-mails”, etc), devendo esse serviço ser feito exclusivamente por meio do site da escola. 2ª.- Apesar de o professor ser livre para criar, particularmente, o seu espaço na internet, com a finalidade de se comunicar com seus alunos, através de e-mail ou sites de relacionamentos, ele tem a obrigação de ser exemplar, utilizando-se da cautela, da prudência e dos limites que se impõem a um educador.
Para concluir, nada melhor do que meditar um pouco sobre a opinião de Jorge Figueiredo, perito judicial em computação forense, expressa em entrevista sobre CRIMES INFORMÁTICOS, publicada no Jornal Diário do Nordeste em 21/09/2008:Eu defendo uma internet livre,mas responsável, e não uma internet leviana, o que é bastante diferente. Não sou a favor do Estado espião, mas defendo o direito de fiscalizar”. A escola e a família podem sim, e devem, regular o uso da internet, evitando com isso grandes problemas e sérios aborrecimentos, não esquecendo que tudo deve ser feito dentro da harmonia, bom senso, legalidade e propósitos educacionais. 





José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com

Quase - Luis Fernando Veríssimo


            Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do talvez, é a desilusão de um 'quase'. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. 
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos 'Bom dia', quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance, cujo fim é instantâneo ou indolor, não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu!!

- Luis Fernando Veríssimo  

O dilema de exercer a cidadania

             Ser cidadão pleno é um desejo que está bem no íntimo de cada pessoa. Acredito que, de sã consciência, ninguém quer destruir a sociedade ou complicar a vida em comunidade. Percebe-se que, de um modo geral, todos aspiram viver bem e em paz, consigo, com os seus familiares, com os amigos ou colegas, com todos. A prova dessa constatação é que ficamos felizes quando um empreendimento social é exitoso, quando uma pessoa age corretamente, quando o clima de trabalho é maravilhoso, quando o ambiente familiar está tranqüilo, quando se contorna ou se administra bem um problema que surgiu e desequilibrou o grupo, enfim, quando na convivência nos deparamos com lealdade, firmeza, coerência, equilíbrio, justiça, compromisso, gratidão, honestidade, amizade, compreensão, reconhecimento e a busca pela paz. Apesar de esse sentimento ser verdadeiro e estar bem no íntimo de cada pessoa, as práticas do cotidiano denunciam a falta de cidadania. Isso é grave! As razões, dessa contradição são muitas e a sua descoberta torna-se um desafio constante para quem estuda e se preocupa com o comportamento social. Porém, uma delas, com certeza é o medo. Medo de ser honesto e não ser compreendido; de ser leal e não ser correspondido; de ser firme e perder espaço; de ser puro e ser tido como tolo; de ceder e ser tido como mole; de obedecer e passar por submisso; de passar a vez e não conseguir outra; de discordar e ser perseguido; de lutar e não vencer; acreditar e ser decepcionado; resistir e ser massacrado.
É compreensível ter esse medo. Mas, não devemos nos deixar ser dominado por ele. Todo medo, em geral, é assim: apavora-nos, nos abate e pode até nos destruir se não tivermos a coragem de enfrentá-lo. Com a cidadania não é diferente. É preciso ter coragem de enfrentar as reações, as queimações, as perseguições, os desânimos e acreditar que muita gente, muita mesmo, está no mesmo dilema e busca uma maneira de superar o medo. Isso se torna um grande desafio para o cidadão do mundo, principalmente para nós cristãos, e enfrentá-lo é melhor do que fugir.
Para ajudar, uma inspiração bíblica no registro do diálogo de Deus com Josué, quando este estava temendo o desafio de substituir Moisés na condução do povo Hebreu à terra prometida: “Não to mandei eu? Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo, por onde quer que andares.” (Josué 1.9). Acredite, é possível um mundo melhor, mais justo e mais cidadão e Deus tem interesse nisso!

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com

Um basta na violência contra a mulher

Atendendo solicitação da Sra. Maria da Penha Maia Fernandes, o Ministério Público do Estado do Ceará, através da Promotoria de Justiça de Defesa da Educação, expediu RECOMENDAÇÃO às escolas públicas e particulares do Ceará, no sentido de incluírem, em suas programações pedagógicas, ensinos e debates destinados à compreensão da importância do respeito à mulher.
                     O SINEPE-CE, inspirado nas recentes comemorações do DIA DA MULHER e sensibilizado pela iniciativa da exemplar Sra. Maria da Penha, em pedir a participação dos educadores no combate à violência contra a mulher, achou por bem, mesmo constatando que as escolas já atuam nesse sentido,  reforçar essa atuação, apresentando  dados, comentários e sugestões a seguir.
1.    Em 2008 foram registrados 11.480 Boletins de Ocorrências, constatando agressões físicas, sexuais, psicológicas, patrimoniais e morais contra a mulher, e, nos três primeiros meses de 2009, já se vão 3.088 registros.
2.    Boa parte dessas agressões resultou em mutilação ou morte da mulher.
3.    Os motivos são os mais variados, tais como, ciúme, “poder” e preconceito, exteriorizados tanto em estado normal de convivência, como sob efeito de bebida ou droga, mas todos eles tendo como origem a tradição discriminatória da concepção, tão enraizada em nossa sociedade, por parte do homem, de submissão e desvalorização da mulher.   
4.    Nos últimos anos tem ocorrido uma maior conscientização do respeito à mulher, tendo ela própria mais noção do seu direito, ocasionando, por esta razão, principalmente após a vigência da Lei Maria da Penha, mais coragem de denunciar os maus tratos por parte de seu parceiro de relação afetiva, tanto no “ficar”, como no namoro e na relação conjugal.
5.    Toda a sociedade já percebeu a importância da conscientização como o passo mais importante na construção da cidadania e na solução dos problemas sociais, colocando a escola em uma posição de destaque nessa conscientização.
6.    A Lei, sem a participação da família, da escola e de toda a comunidade atinge apenas parcialmente os resultados desejados, notando-se essa realidade nas recentes LEI SECA e LEI MARIA DA PENHA.
7.    Neste contexto, a escola ver ampliada a sua função social e, por isso mesmo, se engaja, com muita convicção, na modificação de padrões sociais e culturais de conduta que tem contribuído para dificultar a tranqüilidade social e o bem estar da criatura humana.
8.    Assim, é de boa inteligência, que toda escola aproveite ao máximo as suas atividades e procedimentos de rotina educativa, para junto aos seus alunos, pais, professores e funcionários, formar uma conscientização da importância de se primar pela igualdade no relacionamento humano e o respeito a toda e qualquer pessoa, independente do sexo e condição social.
9.    É importante que, além da atuação em cada caso, no dia-a-dia da escola,  também promova campanhas, palestras, debates, cartazes e textos, bem como participe de eventos promovidos pelas instituições educacionais, judiciárias, legislativas, governamentais e toda e qualquer instituição social.
10. O Sinepe-Ce coloca-se a disposição dos estabelecimentos de ensino, através de suas assessorias pedagógicas e jurídicas, bem como de sua equipe de colaboradores, para fornecer a orientação que for necessária no tocantes a esse importante assunto.

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com